Provavelmente você deve ter algum cartão de alguma fintech na carteira. E isso é a realidade de muita gente, já que nos últimos anos estamos vivendo uma revolução dessas startups. No episódio de hoje, Pedro Waengertner conversa com Larissa Janz, Innovation Leader na ACE, e Pedro Carneiro, Principal na ACE Startups, sobre o impacto dessa transformação nos grandes bancos brasileiros e principalmente, qual é o efeito sob nós, consumidores. Dá o play!
A revolução financeira das fintechs
Talvez a fintech mais conhecida seja o Nubank. E não é por menos. O banco digital criado em 2013 alcançou muito em pouco tempo. Tornou-se o terceiro unicórnio brasileiro em 2018. Ao final de 2020, tinham como clientes 33 milhões de pessoas.
Mas engana-se quem pensa que só existe espaço nesse setor para cartões sem taxa. Só em 2020, esse mercado cresceu 34% no Brasil. Com o Pix, o mercado abre ainda mais possibilidades para as chegadas mais recentes. Além disso, a política do open banking de ser liberada gradualmente até o final de 2021, o que impulsiona a digitalização da área.
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Bancos tradicionais x fintechs: quem leva?
É fato que os bancos tradicionais precisam se adaptar às mais novas concorrentes. A revolução financeira é uma realidade. No entanto, as grandes corporações enfrentam problemas maiores, além da burocracia encontrada nessas estruturas.
É preciso pensar em como integrar as fintechs aos bancos tradicionais para manter-se atualizado no mercado. Afinal, não adianta querer que um banco de varejo se transforme rapidamente em um banco digital. É preciso pensar nas possíveis tecnologias para agregar ao portfólio. Dessa maneira, ainda é possível diminuir custos e acessar um cliente novo.
Entretanto, é preciso realmente ser focado no consumidor, abrangendo características mais gerais. Além disso, aproveitarem do alcance que possuem, afinal bancos estão quase em todos os lugares.