Nos últimos anos, o setor edtech tem demonstrado um crescimento significativo, evidenciado por dados recentes. O relatório Edtech Report 2024, produzido pela Distrito, aponta que a América Latina conta com 898 startups educacionais ativas, das quais 70% estão localizadas no Brasil.
Esse movimento pode ser considerado uma mudança profunda no setor, em que as tecnologias estão transformando o mercado educacional de diversas maneiras: facilitando o acesso à educação, otimizando o trabalho de professores e administração, ampliando os horizontes educacionais e oferecendo novas ferramentas para alunos.
O Crescimento das EdTechs no Brasil
A ACE Ventures recentemente lançou o relatório Founders Overview 2024, que revela dados relevantes:
- Em 2023, as edtechs representavam 7% das startups
analisadas;
- Em 2024, esse número aumentou para 8,75%, tornando-se o setor mais representativo entre as startups brasileiras.
Esse crescimento destaca a demanda crescente por soluções educacionais inovadoras, impulsionada pela necessidade de empresas e profissionais desenvolverem novas habilidades para se adaptar a um mercado competitivo.
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Edtechs rompem a barreira do ensino tradicional
O ensino tradicional, com carteiras alinhadas, professores na frente da sala e materiais físicos, tem sido a norma por muito tempo. Embora esse modelo tenha sido eficaz para muitos, o avanço tecnológico está tornando a educação mais acessível e personalizada. As edtechs permitem que os alunos aprendam no seu próprio ritmo e conforme suas necessidades específicas.
Essa personalização é crucial, especialmente para crianças, onde as edtechs adaptam o conteúdo pedagógico para diferentes estilos de aprendizagem e faixas etárias. Além disso, elas promovem a descentralização da educação, permitindo que estudantes de diversas regiões tenham acesso ao mesmo nível de ensino, algo especialmente relevante em um país como o Brasil, onde as disparidades regionais são um desafio significativo.
Mas, as edtechs não atuam só na relação aluno x educação. Há diversos cases de startups que auxiliam o corpo docente:
- Pesquisa realizada Instituto Semesp mostra que mais de 70% dos docentes são a favor da tecnologia na Educação;
- Um levantamento realizado pela BlinkLearning e do Ministério da Educação mostrou que, no Brasil, 83% dos professores já adotam materiais digitais em suas aulas.
Podemos perceber que as startups educacionais estão preenchendo lacunas importantes, não apenas oferecendo recursos tecnológicos para o aprendizado, mas também aprimorando a produtividade e a eficiência do corpo docente. Ou seja, as mesas e cadeiras enfileiradas, abrem espaço para um ensino mais dinâmico, prático e personalizado para alunos e professores.
Future Dojo: case prático desse impacto
Um exemplo prático desse impacto é a plataforma educacional Future Dojo, da ACE Ventures. Em pleno crescimento, essa plataforma é parte dessa transformação educacional através de cursos e treinamentos focados em inovação e desenvolvimento de habilidades para o futuro. Esse case ilustra como as edtechs são agentes de mudança, promovendo uma educação adaptável, acessível e centrada nas necessidades dos alunos.
A Future Dojo oferece formações em temas como inovação corporativa, inteligência artificial, e venture building, com uma abordagem ágil e prática, preparando os participantes para desafios reais.
Além das imersões online, a Dojo possui a Benchmark Field Trip. O BFT é uma imersão presencial que leva os participantes para o polo de inovação da América Latina, apresentando as estratégias das empresas mais inovadoras do Brasil.

O crescimento das edtechs no Brasil não é apenas uma tendência passageira, mas uma revolução que está moldando o futuro do ensino, tornando-o mais inclusivo, personalizado e eficaz. Em suma, a inovação educacional não é apenas uma tendência hypada, mas uma transformação sólida que certamente iremos acompanhar de perto.