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Quais são as edtechs que vão mudar o Brasil?

“A educação é o futuro” é um dos clichês que você mais vai ouvir por aí — em diversas situações. No episódio de hoje, eu resolvi inverter um pouco a ordem dessa sentença e abordar as startups que estão construindo o futuro da educação, as edtechs. Para falar do assunto, convidei a Amanda Coutinho, head de CVC da ACE Cortex, e o Ricardo Tavares, diretor-geral da FTD Educação.

Nós comentamos quais categorias de edtechs existem, quais são os modelos nos quais vale a pena investir e, de quebra, entendemos a visão de inovação da FTD, uma empresa que atua há mais de 100 anos no setor.

Dá o play!

 

Educação é tech

 

A utilização de tecnologia para resolver problemas relacionados à educação não é uma questão nova. Basta imaginar que a internet como conhecemos hoje surgiu justamente para o compartilhamento de informações entre pesquisadores de diferentes universidades.

No entanto, existe um marco no mercado de edtechs de antes e depois da pandemia. Isso porque aconteceu um salto de adoção de várias soluções, e o ensino se tornou híbrido. Com o avanço da adoção de ferramentas como as videoconferências, para ficar no exemplo mais óbvio, houve uma expansão de startups com soluções tecnológicas para facilitar a capacitação de estudantes e colaboradores. E surgiram novas oportunidades.

Ainda assim, não dá para dizer que o mercado de empresas de tecnologia focadas em educação “tirou 10”. E uma parte dessa dificuldade diz respeito a três coisas que qualquer fundador de edtech precisa saber:

1. Resolvendo problemas da educação, é possível destravar uma série de dificuldades do Brasil.
2. O mercado disponível total é, virtualmente, toda a população.
3. É um universo bastante complexo e difícil.

 

Do simulado para o vestibular

 

Talvez uma das maiores dificuldades para a atuação no setor seja identificar qual é a segmentação ideal. Afinal, as edtechs podem atuar em diversos níveis de educação (básica, fundamental, graduação, especialização e por aí vai) e em cenários completamente diferentes por conta da dimensão continental do Brasil. Sem contar as diferenças entre os ensinos público e particular.

Mesmo dentro das redes privadas, há níveis de maturidade de tecnologia, gestão e métodos de ensino bastante diversificados. E há ainda dificuldades em fatores de regulamentação, distribuição e dos próprios planos de negócio das edtechs.

 

Em busca da nota 10

 

A questão para fundadores e fundadoras é a seguinte: quando você se propõe a resolver alguma dor por meio de uma edtech, tenha ideia da dimensão do mercado que vai ser abordado. E tenha em mente que chega um momento em que o desafio é escalar — ou seja, provar que a proposta pode ser expandida para diferentes públicos. E, nessa hora, não adianta “colar” se o produto não se sustenta.

Algumas dicas para quem está no mercado de educação:

 

  • Procure parceiros que sejam alavancas de crescimento e a conexão com grandes empresas por meio de programas de inovação aberta.
  • Foque mais a dor real do que a solução que está sendo desenvolvida na sua edtech.
  • Tenha atenção ao cliente ideal: edtechs focadas em B2B têm mais sucesso do que as B2C, por exemplo.

 

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