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Os 7 erros da inovação corporativa

Na ACE Cortex, atendemos clientes dos mais diversos segmentos e mesmo que cada um tenha contextos completamente diferentes, os comportamentos e erros são comuns ao falarmos de inovação, e consequentemente, em um programa de inovação corporativa, por exemplo. 

Não é nenhuma novidade mas em uma pesquisa realizada recentemente,  ao perguntarmos o motivo por inovar, a reposta foi unânime: todos buscam inovar para acompanhar o mercado em constante mudança, principalmente em relação aos novos concorrentes. Ninguém quer ficar pra trás. 

>> Acesse a Innovation Survey 2020 <<

Mas o que difere essas outras empresas ao conseguirem desenvolver novos modelos de negócios e processos mais eficientes? Muito possivelmente, elas não cometem nenhum dos erros que abordaremos a seguir. Fizemos uma lista de 7 erros identificados em nossas pesquisas realizadas na área de Customer Experience das razões pelas quais ainda a inovação se torna um grande desafio para as mais diversas corporações.

Os 7 erros da inovação corporativa

  • Aprendizados X Erros

Partimos do princípio que inovar é fazer algo novo. Por isso, no início de qualquer proposta de inovação, existirá alto risco e é necessário que antes de um alto investimento, a empresa valide cada premissa existente para que com base nos aprendizados, o negócio tenha um direcionamento assertivo e o investimento seja gradual conforme os riscos são minimizados. 

Essa mentalidade ainda não é muito clara entre as grandes empresas, enxergando que ao invalidar uma hipótese, a empresa está errando no seu planejamento estratégico. É muito importante em cada ação, metrificar, agir e analisar para que a nova ação seja executada, assim como sugerido no modelo Lean. 

  • Foco na ideia e não no problema

Assim como o aprendizado pode ser percebido como erro, também é comum empresas quererem partir pra solução sem o validar o problema que pretendem resolver. Inovação corporativa não deve ser pautada simplesmente em novas ferramentas envolvendo IoT,  app, Big Data, entre outras terminologias tão comentadas recentemente.  

Devemos partir do princípio que para inovar, devemos resolver um novo problema ou até um mesmo problema  mas de uma forma mais eficiente, independente da tecnologia.  

  • Processos internos engessados 

Em grandes empresas, é normal que os processos internos sejam rigorosos e não é à toa o motivo pelos quais eles passaram a existir.  Eles possuem sua devida importância para que a empresa mantenha a organização, mas a falta de flexibilidade, torna a inovação muitas vezes impossível. Mais importante do que qualquer processo, é o cliente. 

Caso um problema seja identificado na jornada do cliente que o processo atual não consiga atender, adapte seu processo e não espere que o cliente se adapte a ele. Um grande exemplo é o como as fintechs tem tomado grande espaço no segmento financeiro, deixando muitos bancos para trás, e embora se esforcem, os processos ainda são extremamente burocráticos, o que vai além de desenvolver uma simples tecnologia. 

>> Veja também: Metodologias ágeis: como elas podem transformar sua empresa? <<

  • Falta de indicadores e metas

Ao iniciar qualquer projeto de inovação, é importante que o objetivo esteja claro, pautando o que a empresa está proposta a resolver e quais são todas as hipóteses existentes para que dessa forma, o time consiga desenvolver indicadores claros para o acompanhamento do sucesso do projeto, em cada etapa do seu desenvolvimento. Nada adianta iniciar um programa de inovação se desde o dia 0, a empresa não tem claro o que pretende resolver com aquilo. 

  • Silos entre as diferentes áreas 

Assim como mencionado nos tópicos anteriores, é normal que cada área tenha o seu processo e e KPI’s mas em um projeto de inovação, ele deve ser centrado no problema e geralmente não é de uma única área envolvida. Por isso, ao conceber um projeto de inovação, é preciso deixar o clubismo de cada área de lado e focar no desafio proposto, impulsionando uma cultura mais colaborativa e pautada na resolução das dores do cliente, principalmente. 

  • Alinhamento entre a liderança 

Inovação quando está “ilhada” e não é pauta no board estratégico da empresa, dificilmente terá resultado pois não terá continuidade. O alinhamento com a liderança de cada área é fundamental para que haja a quebra de silos que comentamos anteriormente. Líderes devem promover e impulsionar a resolução dos problemas existentes na jornada dos clientes.  Isso será benéfico não só para o cliente mas também para otimização do processo das diferentes áreas da empresa. 

>> Leia também: Liderança Inovadora: como criar uma e qual a importância? <<

  • Falsa percepção de “Cliente no Centro”

Se perguntar para qualquer líder da qualquer empresa, ele vai concordar com o argumento que o cliente deve estar no centro mas na implementação dos processos ou desenvolvimento de novas soluções, a história é outra. Muita coisa é implementada sem nenhuma entrevista com o cliente pra entender o que ele precisa. Nada adianta também realizar a pesquisa e enviesar com uma opinião. Quem bate o martelo no final do dia é sempre o cliente e isso não significa ser reativo ao que ele quer, mas entender o problema dele e propor uma solução para o desafio. 

>> Inovação Corporativa: Como implementar na sua empresa? <<

 

programa de inovação corporativa

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