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O investimento seed está mais forte do que nunca no Brasil

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Entender o verdadeiro potencial de um negócio e a visão que pode guiá-lo para o sucesso é um dos desafios de qualquer empreendedor — e dos investidores também. Em especial, quando falamos de empresas em estágio inicial, o chamado early stage.

Para entender mais sobre o assunto, conversei com a Gabriela Lima, Venture Capital Associate Director no BTG Pactual, o João Sá, Asset Management no BTG Pactual, e o Mauricio Betti, Co-founder e CEO na Talent Academy. Vale a pena investir o seu tempo nesse episódio que está riquíssimo!

Antes da dar o play, eu tenho um recado para quem é fã de carteirinha do podcast: para saber quando o nosso episódio sai em primeira mão, clique neste link aqui e faça parte da nossa rede de transmissão do WhatsApp!

A semente do sucesso

Uma aposta no produto e na capacidade do fundador de executar aquele plano ambicioso com sucesso. Essa é uma boa definição de investimento seed (ou semente) sob a ótica dos fundos de investimento. Afinal de contas, e falo por experiência própria, um empreendedor nesse estágio de desenvolvimento inicial tem poucas certezas sobre o próprio negócio.

E esse tipo de investimento promete ser preponderante no ecossistema de inovação e empreendedorismo, já que as rodadas menores representam 93% dos aportes em startups no Brasil. Ou seja, o investimento anjo, pre-seed e seed é uma oportunidade cada vez mais fértil para fundadores brasileiros.

 

A base vem forte

Um componente importante para observarmos durante os estágios iniciais é que os investidores buscam muito mais as potencialidades do que os números propriamente ditos. As avaliações levam em conta a parte financeira do negócio, mas outros aspectos qualitativos têm mais peso. Dentre eles:

  • O perfil dos fundadores e a dinâmica entre eles.

  • A capacidade de execução que os empreendedores conseguem comprovar

  • O potencial da ideia e da inovação trazida pelo produto.

  • O mercado endereçável, ou seja, o quanto o produto é escalável.

Afinal de contas, por mais que a startup tenha encontrado um product market fit, ainda há muita discussão sobre produto, melhorias, como escalar e tracionar o negócio. Não adianta discutir custos de aquisição de clientes (CAC) ou lifetime value (LTV) de uma empresa que está em um estágio tão volátil.

Qualquer número observado nesse estágio é muito mais uma forma de avaliar a capacidade de execução dos founders do que propriamente analisar o negócio. Nesse caso, é até mais fácil analisar mercado e comparar com a capacidade dos fundadores de conquistarem essa arena.

 

Como passar de fase

Os investidores de série A estão procurando startups que tenham um produto comprovado, uma equipe experiente e comprometida, um mercado amplo e um plano de negócios capaz de escalar e crescer sua solução. Além disso, a importância do empreendedor de manter e criar conexões com o ecossistema é outro ponto que pode fazer toda diferença na hora de levantar capital.

Justamente por isso, alguns investidores tentam reduzir os riscos apostando nos chamados “second time founders” ou empreendedores de segunda viagem. Isso porque, esse tipo de empreendedor já comprovou (ao menos, em tese) a capacidade de execução dele em um primeiro negócio.
Alguns dos aprendizados dessa semana:

  • O early stage é uma aposta que tem tudo para se tornar “queridinha” dos investidores.

  • Nesse momento, as empresas ainda dependem muito do potencial de execução e gestão de seus criadores.

  • Os fundos observam pontos como perfil dos fundadores, tamanho do mercado, potencial de escalabilidade e a visão do time.

  • As habilidades de conexão podem ser fundamentais para a evolução do negócio: você nunca sabe quem pode ser seu próximo investidor.

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