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As tendências de negócios para 2023 se realizaram?

Este foi o conteúdo da edição n° 361 da newsletter Growthaholics. Caso queira receber em primeira mão o conteúdo toda segunda-feira, torne-se um assinante de forma fácil e gratuita!

O episódio de hoje é daquelas para colocar na prateleira de “edição de colecionador” e eu explico o motivo: convidei o Sandro Magaldi, co-autor do livro Gestão do Amanhã e co-fundador do meuSucesso.com para rever as previsões para 2023 que fizemos lá no episódio 169, de dezembro de 2022. Entre erros e acertos eu tenho certeza que você vai encontrar insights bastante ricos sobre os motivos para algumas tendências emplacarem e outras morrerem como modas passageiras. Eu te encontro depois do play! Antes da dar o play, eu tenho um recado para quem é fã de carteirinha do podcast: para saber quando o nosso episódio sai em primeira mão, clique neste link aqui e faça parte da nossa rede de transmissão do WhatsApp!

Um conto de duas tendências

Ok, não precisava de muito para imaginar em dezembro de 2022 que o metaverso daria errado e quem acompanha esta newsletter já sabia que essa era uma bola cantada até mesmo antes. Por outro lado, foi mais ou menos nessa época que começaram a pipocar as notícias sobre o ChatGPT, da OpenAI. Por um lado, o conceito todo do metaverso envolve uma fricção tanto para quem vai usar essa tecnologia quanto para quem a desenvolve. O que já é um desafio enorme e, com o avanço do desenvolvimento atual, a experiência ainda fica devendo. Daí, a gente compara com o que o ChatGPT acertou. A ferramenta de chatbot conseguiu reduzir bastante a fricção justamente por apostar no formato de conversa. E isso é interessante porque estamos comparando algo que as pessoas gostariam que fosse (metaverso) com algo que estamos observando que realmente é (ChatGPT). E há uma diferença enorme aqui. Quando o assunto é metaverso, nossa imaginação é em algo do tipo Jogador Nº 1. Só que estamos longe disso.

Enquanto isso, no ChatGPT

Daí, em contraponto, temos o ChatGPT que simplesmente funciona. E não é como se a gente já não usasse inteligência artificial a rodo em cada busca na internet, a cada rolagem de rede social. O que mudou? É que agora que estamos frente a frente com a máquina — e conversando com ela diariamente — a Inteligência Artificial invadiu nossos imaginários. Não é mais só coisa de ficção ou um truque. O ChatGPT virou o melhor de alguns criadores de conteúdo porque ele está sendo inserido no dia a dia e nas práticas das pessoas para os mais diversos usos. E acredito que essa relação com chatbots não tem mais volta, porque, projetando cinco gerações para frente, vamos ver vários dos defeitos dessa tecnologia sendo corrigidos. E isso vai mudar a forma como as pessoas trabalham, não só pela economia de tempo, mas pela divisão entre quem consegue extrair o máximo da ferramenta e quem fica alheio ao processo.

O que vem além?

Falar sobre essas duas tecnologias depois que elas já têm tendências meio claras pode dar a impressão de que você é um engenheiro de metaverso pronto. Então, acho que tem alguns insights interessantes que dizem respeito a algo que nós vemos cada dia mais no dia a dia corporativo: temas como saúde mental e meio ambiente ganhando relevância. E essa dupla é importante porque, no contexto organizacional, estamos reconfigurando completamente o ambiente de trabalho. E esse colapso da produtividade esbarra no resultado das empresas ali no fim da curva. Já o aquecimento global é um tema de extrema importância para o setor corporativo, porque deve ser o principal desafio da sociedade moderna. Um estudo da McKinsey, inclusive, pontua o Brasil como um dos países que têm a oportunidade de liderar as iniciativas no mercado de matrizes energéticas sustentáveis. Essa é uma tendência que vem para ficar. Alguns outros aprendizados e pequenas previsões da news dessa semana:
  • A experiência de uso e oferta de conteúdo são essenciais para criar um produto que não seja inovador apenas para 15 pessoas em uma sala.
  • Ao adotar um modelo fácil de uso como um chatbot, a OpenAI conseguiu trazer IA para o dia a dia das pessoas sem precisar forçar nada, já que a linguagem é algo natural.
  • Com ajuda da IA, as big techs devem cortar empregos e focar cada vez mais em desenvolvedores específicos e com habilidades avançadas.
  • Há muito espaço para novas abordagens e propostas no mercado de energias e iniciativas sustentáveis.
  • Empresas e profissionais vão precisar se adaptar aos novos paradigmas seja do trabalho com a IA como assistente cotidiano, seja na saúde mental como necessidade básica para produtividade.
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