Arquitetura da inovação corporativa
É bem possível que você já tenha ouvido falar de X, a “fábrica de moonshots” do Google. A companhia tem como objetivo resolver problemas da humanidade e, no meio desse caminho, desenvolver os negócios do futuro da Alphabet. A iniciativa é produto de uma estratégia de Corporate Venture Building.
Diferentemente do Corporate Venture Capital, que também faz parte de uma estratégia de inovação aberta, no CVB as empresas estabelecem uma célula independente que serve como um hub para inovação externa. A ideia é que esse grupo atue mais livre da burocracia corporativa, mas ainda alinhado aos desejos estratégicos da companhia.
Além de fomentar o intraempreendedorismo, o formato aposta em novas oportunidades e spin-offs que possam se conectar aos negócios de cada empresa. Um exemplo no cenário nacional é a grande marca de gêneros alimentícios que criou uma startup que serve como uma espécie de “iFood dos bolos e doces”. Acontece que, além de ter esse marketplace, a tal marca é a principal fornecedora de ingredientes para boleiros e doceiros. Ao conectar o público aos clientes, essa marca retroalimenta o core business. Pegou a visão?