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7 aprendizados do ACE Summit 2023

Growthaholics #347

Todo mundo tem um álbum ao vivo favorito, não é mesmo? Com tantos aprendizados disponíveis no ACE Summit, seria um desperdício não aproveitar os insights dessas conversas para além do evento. É por isso que vamos lançar uma série de painéis do evento adaptados especialmente para o formato de podcast. Para começar, um case que é um hit instantâneo: como crescer uma startup 50 vezes com ajuda de corporações, com base em um papo que tive com o Daniel Ely, VP da Empresas Randon, e o André Oliveira, co-founder da Motorista PX. Se prepare, porque é hora do show!

Conectando ideias com gente que faz

Resumir o conhecimento compartilhado por mais de 50 palestrantes foi uma tarefa árdua e prazerosa ao mesmo tempo. Com tanto conteúdo e um espaço reduzido, resolvi selecionar alguns dos aprendizados do ACE Summit que você pode colocar em prática imediatamente. Outra forma de organizar essas lições foi separá-las em dois momentos. O primeiro deles diz respeito aos conselhos que vão ajudar na jornada empreendedora. Já o segundo volta o foco para a forma como as corporações podem inovar.  

A jornada empreendedora

Como pensar fora da caixa em mercados tradicionais? O primeiro passo para inovar dentro de um mercado tradicional é o mais óbvio: olhar para além do tal mercado e identificar lacunas que possam ser resolvidas de forma inovadora. Outra dica interessante para quem se aventura no mundo do empreendedorismo é cultivar uma mentalidade de aprendizado e desaprendizado; ou seja: ter disposição para questionar o status quo, experimentar novas abordagens e aprender com os erros é essencial para a inovação. O perfil do empreendedor e a influência na busca por investimento: a paixão pelo problema e um propósito claro fazem a diferença na atração de investimentos. Demonstrar comprometimento e motivação autênticos aumenta as chances de convencer investidores que compartilham a mesma visão. Por outro lado, é preciso que os empreendedores saibam que cada tipo de investimento tem particularidades e trade-offs. Nem todo empreendedor tem o perfil adequado para modalidades de investimento como CVC e Private Equity, por exemplo. Vendas complexas na prática. Um dos pontos que mais me chamaram a atenção — e que nem todo mundo percebe — é a importância da persuasão como ferramenta diária. Ela desempenha um papel importante em qualquer tipo de comunicação. Identifique as necessidades do cliente, apresente soluções convincentes e destaque os benefícios para ajudá-los a tomar decisões. A cultura come a estratégia no café da manhã? Na verdade, a cultura organizacional deve estar alinhada à estratégia da empresa. Empreendedores precisam pensar nos objetivos e nos propósitos do negócio, definir regras e valores, recompensar colaboradores de forma adequada e criar um ambiente que promova a autonomia. Para que esse cenário aconteça, é importante medir a cultura organizacional para garantir a coerência e identificar áreas de melhoria. Como? Pesquisas de clima, avaliações e cursos são um bom começo.  

Como corporações podem inovar

O match perfeito. Um baita ponto levantado na palestra sobre a conexão entre corporações e startups foi o da Lívia Hallak, da Oxygea Ventures: o tal match perfeito entre startups e corporações precisa de um timing perfeito. Ou, nas palavras dela: “muitas vezes a corporação não está preparada para receber uma parceira que não tem o produto totalmente pronto. Muitas startups não estão preparadas para assumir as burocracias das grandes corporações”. Falou e disse. Como empresas podem extrair o poder das comunidades? O que difere um grupo de uma comunidade é que toda comunidade tem uma liderança (community manager), objetivos e um código de conduta estabelecido, enquanto grupos são mais vagos e desorganizados. A lição aqui é usar a conexão fomentada pelas comunidades como um combustível da inovação. Temos que colocar todos os diferentes atores para conversar e, assim, gerar novas ideias e abordagens. A dificuldade de falar sobre liderança nos dias atuais: nós nunca passamos por um processo de transformação tão abrupto, veloz e impactante como o atual. E tudo o que nós conhecemos sobre liderança remonta a um mundo que, simplesmente, não existe mais. Por isso, não faz sentido que escolas e cursos continuem formando pessoas dentro de um modelo de liderança inexistente. O caminho? Ressignificar o que sabemos sobre liderança — empresarial e na sociedade. Para quem deseja mergulhar ainda mais fundo nos insights do ACE Summit deste ano, fica o meu convite para acessar o e-book com resumos e facilitações gráficas da nossa programação. Aproveite a passada no nosso site e reserve o seu lugar no ACE Summit de 2024. Bora?  
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Nomes que irão te inspirar no ACE Summit 2024

26 de julho de 2024 – São Paulo