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Um desafio rápido: me diga o nome de cinco empresas inovadoras no mundo da tecnologia. Não demora muito até você chegar em uma lista com os “suspeitos de sempre”, não é mesmo? Agora, que tal pensar em quais são os valores, princípios e estratégias que colocaram essas empresas no patamar de ícones da inovação?
Eu tenho certeza que um dos elementos principais nessa jornada é a chamada cultura de inovação. Para abordar o assunto da forma como se deve, convidei duas feras: Daniel Scandian, CEO e Co-Founder da MadeiraMadeira, e Daniel Saldarriaga, Arquiteto de Soluções da AWS. Venha com a gente!
Antes da dar o play, eu tenho um recado para quem é fã de carteirinha do podcast: para saber quando o nosso episódio sai em primeira mão, clique neste link aqui e faça parte da nossa rede de transmissão do WhatsApp!
Papo cultural
A má notícia é que não existe um manual pronto de boa cultura — até porque duas empresas nunca vão ter a mesma cultura. A boa notícia é que, mesmo que não seja possível replicar uma cultura, as pessoas (no mundo corporativo ou não) costumam aprender pelo exemplo.
Isso significa que há uma série de experiências mundo afora para tirar como inspiração. Todo mundo que respira o mundo de inovação e empreendedorismo deve conhecer uma ou duas empresas com culturas admiráveis. E mesmo essas gigantes têm dificuldades já que a cultura é algo interativo e vivo.
Cultura em expansão
Para a maioria das pessoas que empreendem, o primeiro grande desafio em relação à cultura organizacional é o crescimento da empresa. Boa parte das dores notadas nesse período de expansão dizem respeito à forma de manter a cultura quando os negócios ganham novos profissionais e a gestão dos fundadores passa a ser distribuída com novas lideranças. Um bom começo é tentar codificar a cultura do negócio, ou seja, quais são os princípios que fizeram ela chegar até onde está. Deixar claro para todo o time quais são os comportamentos que são esperados das pessoas dentro da companhia também entra nessa lista de “to-dos” da liderança. Afinal, nem sempre as coisas são óbvias ou estão claras para todos os times dentro da organização. Ok, mas não adianta só ter um manual com a “regra do jogo” na sua empresa, é preciso criar mecanismos para lembrar e aplicar esses princípios de forma recorrente. E fazer isso de forma escalável.Lost in translation
Nesse momento, a dica de ouro é: tenha valores ou princípios que não precisem de tradução ou que não dependam da interpretação de cada pessoa do time. Um valor condensado em uma palavra como “ousadia” pode significar abordagens totalmente diferentes, dependendo de cada situação e colaborador. No fim do dia, não adianta de nada se os executivos forem 100% alinhados com a cultura e todo o resto do time não entender do que se trata. Por isso, vale sempre lembrar que o seu sistema de cultura vai ser usado e interpretado por pessoas. Uma lista de aprendizados valiosos sobre o tema:- Manter os valores da empresa presentes é uma das responsabilidades das lideranças, que precisam trazer essa comunicação de forma recorrente no dia a dia corporativo.
- Não adianta ter uma cultura codificada em princípios que ninguém entende. Esses valores precisam ser compreensíveis por todo os níveis de colaboradores.
- O cliente consegue perceber os valores da empresa da melhor forma? É preciso entender como você entrega valor ao mercado.
- Manter uma cultura de inovação é essencial para as empresas que desejam permanecer competitivas, seja no lançamento de produtos ou nas melhorias de eficiência.
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