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Como a inteligência artificial afeta a sua carreira

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Não dá mais para evitar: a Inteligência Artificial virou um tema que está presente desde as reuniões de diretoria até as mesas de bar. E um dos principais impactos das novas tecnologias que chegam é na forma como nós trabalhamos. Seja para pedir uma dica ao ChatGPT ou para encontrar padrões antes imperceptíveis em grandes bancos de dados, as máquinas estão mais poderosas e indispensáveis a cada dia. Para entender como a IA vai abalar o mundo do trabalho, conversei com Bruno Favari, CTO na Pontomais, e o Robson Ventura, Co-founder e CTO na Gupy. O episódio de hoje tá imperdível — e você nem precisa de uma IA para ter bons insights com ele! Antes da dar o play, eu tenho um recado para quem é fã de carteirinha do podcast: para saber quando o nosso episódio sai em primeira mão, clique neste link aqui e faça parte da nossa rede de transmissão do WhatsApp!

Conversas artificiais

Quem for atrás dos relatórios mais recentes sobre Inteligência Artificial vai se deparar com visões bem diferentes. Para uns, as máquinas estão mais parecidas com a Skynet (do Exterminador do Futuro) e outros vislumbram um futuro positivo até demais. A pergunta que esses materiais não respondem é: o que vai acontecer com o meu trabalho?
Com opiniões tão divergentes, talvez a visão mais certeira seja traçar cenários e demonstrar em quais termos essa revolução do mercado de trabalho pode acontecer.

O fim do trabalho como conhecemos?

Quem está observando a mudança recente de forma mais preocupada, em geral, aponta para duas grandes tendências: a automação, que pode diminuir o número de empregos disponíveis e para uma transferência dos empregos para uma economia de serviços. Além disso, essa transferência para o modelo de serviços deve ser fortemente intermediada por plataformas que, surpreendendo 0 pessoas, vai confiar fortemente em sistemas de Inteligência Artificial. O que levaria a uma precarização dos postos de trabalho — uma das críticas que são feitas a serviços de carona e entregas, mas em escala muito maior. Completam o quadro de preocupações a possibilidade de que a IA aumente desigualdades, já que trabalhadores sem as habilidades para trabalhar com a tecnologia serão desvalorizados. Sem contar que as IAs são tão boas quanto os dados que elas usam para seus modelos — o que pode ressaltar vieses e preconceitos sem que os trabalhadores tenham conhecimento ou transparência de processos de contratação e promoção, por exemplo.

O outro lado da moeda

Antes que você queira fugir do domínio das máquinas, jogar fora todas as Alexas do escritório e cancelar de vez as contas em redes sociais, vale lembrar o quanto ferramentas de inteligência artificial aumentam a qualidade de vida, seja resolvendo questões de forma mais rápida ou automatizando tarefas repetitivas. Assim, os benefícios vão além da produtividade, o poder computacional de uma IA permite analisar grandes quantidades de dados para identificar padrões e tendências. Ou seja, dando mais inteligência, literalmente, para as decisões. Aliás, assistentes virtuais podem ser aliados poderosos na criação de novos produtos e serviços, trabalhando lado a lado com empreendedores e gerentes de inovação humanos. Já existem estudos verificando os ganhos de eficiência dessa atuação em parceria.

Como se preparar para o admirável novo mundo?

Eu sei o que você está pensando. Não dá para negar que o sucesso do ChatGPT deixou as pessoas com a pulga atrás da orelha. Para dar um exemplo, os roteiristas de Hollywood estão há meses em greve e uma de suas reivindicações é a regulamentação do uso de ferramentas de IA. Dito isso, esse é um tema que precisa ser abordado ainda mais a fundo porque a regulamentação tem o poder de impulsionar ou afundar a inovação. E, veja, esses são fatos. Um exemplo é o mercado farmacêutico, que é fortemente regulamentado, mas altamente inovador. Entretanto, as responsabilidades e limites no desenvolvimento de soluções com potencial de mudar a vida de milhões de pessoas precisam ser bem definidos. É o tradicional, o combinado não sai caro. Para quem está nas trincheiras, o conselho é lembrar que a tecnologia é uma ferramenta que pode e deve ampliar suas habilidades. Além disso, novos produtos AI-powered podem ser surpreendentes, saber qual é a visão de negócios e para onde essa inovação será apontada é fundamental para manter o time todo a bordo. Alguns aprendizados rápidos sobre a questão de hoje:
  • A inteligência artificial tem poder para automatizar o trabalho do analista do seu negócio, não do motorista de ônibus.
  • Precisamos de uma regulamentação flexível, que consiga acompanhar a evolução da tecnologia lado a lado.
  • Empreendedores precisam entender que propostas ousadas de IA surpreendem, então a confiança do time na visão se torna imprescindível.
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26 de julho de 2024 – São Paulo