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As métricas para empreendedores mais importantes

Growthaholics #339

Não é segredo para ninguém que os dados viraram commodities. Plugue uma ou duas ferramentas na nuvem e você vai ter dashboards cheios de informações e gráficos e vai poder gerar uma infinidade de planilhas.

O que afinal é informação útil no meio de tanto ruído? A resposta para essa pergunta quem vai me ajudar a encontrar é o meu amigo Marcel Ghiraldini, co-founder e CGO da MATH. As métricas que importam são o tema do episódio desta semana. Esse é daqueles episódios em que vale a pena pegar papel e caneta para anotar.

As métricas para empreendedores

O ano é 2023. Nenhuma empresa que se preze vai assumir que não tem métricas de sucesso. Os dados já fazem parte do dia a dia de todo tipo de negócio, e dificilmente essa realidade vai mudar. Mas capturar muitos dados não é sinônimo de ter uma cultura de inteligência de dados.

Afinal, há uma porção de desculpas para deixar o data-driven como um discurso ou um objetivo futuro – algo que vai ser implementado depois de uma ferramenta, solução, consultoria, contratação.

A mediocridade dos dados

Surpreendentemente, uma das principais barreiras para os esforços de transformação das organizações não tem relação com a tecnologia envolvida na análise dos dados. Pelo contrário, vários times empilham dashboards cheios de gráficos e métricas (que às vezes não conversam nem fazem sentido).

Conheço uma boa porção de gestores que subestimam um problema elementar: fazer que uma empresa se torne data-driven demanda a capacidade de adaptação às mudanças. Em companhias estabelecidas, que já estão consolidadas, pode ser difícil (para não dizer impossível) mudar mentalidades do dia para a noite. Já nas startups, pode ser difícil entender como estruturar uma visão de negócios centrada em dados.

Uma pesquisa recente revelou que só 26,5% das empresas consideram que são data-driven, com uma cultura de dados plenamente estabelecida. Ou seja, ser orientado a dados ainda é uma aspiração de uma fatia representativa do mercado. Essa mediocridade, no sentido de estar na média mesmo, dá um pouco o tom do desafio atual do mundo corporativo.

Data-first de verdade

Tá aí um desafio: começar por aquele dado simples que está em uma planilha encostada. Será que ele não traz nenhuma informação que ajude na tomada de ação? O objetivo é desenvolver essa cultura até que seja natural encontrar quais são as métricas que dão a melhor fotografia para uma tomada de decisões.

E não adianta querer começar uma operação de data na sua empresa achando que, de um dia para o outro, você vai dominar a concorrência e crescer dois dígitos por mês. Cultura é mais do que isso. É a soma de pequenos incrementos diários.

Finalmente, dá para resumir os primeiros passos rumo a encontrar a própria versão da cultura orientada por métricas:

  • O mais importante é saber quais são as perguntas que os dados vão responder.
  • Não espere para começar a tomar decisões baseada em dados, mesmo que eles não sejam os mais completos.
  • Assegure-se de que você e seu time estão falando a mesma língua: não adianta metrificar resultados com réguas diferentes.

Dessa forma, vale a pena tomar a visão da diretoria como ponto de partida na hora de estabelecer métricas e – a partir dessas metas – definir e implementar métricas estratégicas e operacionais em todos os níveis da empresa.

Outro ponto importante é trabalhar com métricas simples (e usar um glossário para os dados mais complexos) para que os objetivos estejam alinhados. Por fim, definir prioridades para acompanhamento de dados de acordo com o que é mais relevante em cada momento e nível da organização.

Quer mergulhar ainda mais fundo no mundo das métricas, KPIs e dados? Recomendo fortemente que você escute o episódio dessa semana do Growthaholics!

Tem muito mais pano para manga nesse assunto. Dá só uma olhada na seção #Big Numbers:

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