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O exit perfeito: como construir o melhor deal para a sua empresa?

Growthaholics #336

Alcançar a possibilidade do exit é um indicador de maturidade de uma startup. E pode servir como injeção para que o negócio seja capaz de alçar voos mais altos ou um momento de recompensa pelo bom trabalho de empreendedores. Os M&As são uma ferramenta de inovação e crescimento que impulsiona todo o ecossistema.

Acontece que nem todas as negociações desse tipo chegam às manchetes. Em geral, apenas grandes fusões ou aquisições viram notícia, o que contribui para dar certo misticismo ao tema. Para mergulhar nesse mar de propostas e decisões estratégicas, eu bati um papo com Otávio Pimentel, head de M&A e partner da ACE. Vem comigo!

À procura do exit perfeito

Faça um teste: pergunte para um founder sobre os planos para o IPO. Na sequência, questione a estratégia para um possível exit. Eu atesto e dou fé de que a imensa maioria vai falar com certo brilho nos olhos sobre a abertura de capital, mas não vai ter uma ideia concreta sobre a possibilidade de participar de um M&A.

Nos últimos anos, essa mentalidade vem mudando. Mais de uma vez, respondi a perguntas na linha de “o que seria um exit perfeito?”. A resposta tem uma porção de variáveis. Na maioria das vezes, essas variáveis levam em conta o desejo das pessoas que fundaram a startup, a visão delas para o futuro (pessoal e dos negócios) e oportunidades de desenvolvimento da companhia.

A resposta curta, eu diria, é que o exit ideal tem que ser bom para quem compra e para quem vende.

 

Ser comprado ou ser vendido?

E por falar em compra e venda, existe uma diferença entre empresas que são compradas, ou seja, que foram abordadas por compradores para fazer parte de uma fusão ou aquisição; e que são vendidas, quando as próprias lideranças da startup (ou consultorias contratadas, por exemplo) proativamente buscam um deal.

Essas duas situações têm relação com as estratégias de crescimento das companhias. Especialmente quando pensamos que um M&A pode ser uma estratégia de crescimento tanto para quem compra quanto para quem vende. Ou seja, em várias dessas situações, a negociação pode potencializar quem foi adquirido.

Dados recentes da ACE Innovation Survey de 2023 (pesquisa da ACE Cortex que recém saiu do forno e que você acessa aqui) indicam uma realidade que vale a pena conferir: mais da metade das empresas ouvidas pela ACE (57,89%) realizaram somente uma aquisição no último ano. E apenas 2,63% realizaram mais de 10 aquisições, o que indica a complexidade desse tipo de negociação. Além disso, quase metade dos deals (47,4%) tem valor de até R$ 10 milhões.

E esses são só alguns dos insights que esse material compartilha com a comunidade. É altamente recomendado dar uma olhada mais profunda nele.

 

Ao empreendedor, o exit

Um dado chocante é que para cada IPO acontecem cerca de 30 fusões ou aquisições. Em especial quando estamos falando de deals com valores menores. Então, por que esse povo todo costuma negligenciar uma chance tão real? A resposta curta é que existem alguns tabus sobre o exit.

Por outro lado, o processo não é solitário: envolve lideranças, conselho, grandes investidores e todas as partes interessadas. Falando por experiência própria, esse costuma ser um processo complexo e até dolorido para alguns fundadores. Uma lição que pode ser considerada como uma verdadeira chancela de sucesso.

Para garantir que esse processo de saída ou de evolução da empresa vai ser bem-sucedido, a dica é simples: tenha um plano muito antes de realmente considerar a venda dos negócios. Quanto mais cedo esses tabus e preconceitos forem superados, mais fácil será ter um diálogo aberto sobre as opções estratégicas de longo prazo.

 

Tem muito mais pano para manga nesse assunto. Dá só uma olhada na seção #Big Numbers:

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