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Qual é o perfil ideal de uma liderança em 2023?

Growthaholics #335

Enquanto a inteligência artificial assusta muita gente com os últimos saltos tecnológicos, uma das perguntas que me surgiu recentemente foi: qual é o tipo de liderança ideal para este momento? Para falar sobre esse tema, convidei duas feras: Daniel M. Ely, VP e CTO das Empresas Randon, e Luís Gustavo Lima, CEO da ACE Cortex.

Daniel é responsável por liderar uma verdadeira revolução nos negócios da Randon. Já o meu comparsa LG acompanha e guia de perto os processos de inovação e transformação potencializados pela ACE Cortex. Ou seja, liderança é o que eles comem no café da manhã.

Spoiler: o episódio de hoje é aquele de tomar notas, de tão bom que ficou o papo!

Leve-me à sua liderança

Existiu um tempo no qual o sucesso de uma organização estava relacionado quase completamente à qualidade da execução de uma tarefa. Quanto mais eficiência, maiores eram as margens de lucro e melhores eram os resultados. Não dá para dizer que isso é coisa do passado, mas há dois componentes extras para levar em consideração: a velocidade das mudanças tecnológicas e o que fazer em relação ao imprevisível.

O resumo curto da ópera é que precisamos que pessoas em cargos executivos tenham boa liderança and habilidade de gestão. E a maioria dessa galera está treinada para entregar bons resultados, afinar processos e gerir bem as equipes. No entanto, quem aí teve alguma disciplina no MBA falando sobre como inspirar pessoas e movimentos nas empresas?

Liderança em todo lugar ao mesmo tempo

Adaptar-se às mudanças e saber como surfar as ondas certas é essencial no contexto atual. Traduzindo para termos mais corporativos: usar as novidades e as inovações para gerar mais receitas e expandir para novos mercados é ponto pacífico de quem quer estar na vanguarda. Em comparação com empresas mais tradicionais, onde o comando e o controle reinam, companhias que estão na ponta da inovação se concentram no tripé “inovação, cliente e crescimento”.

Outro traço marcante que boas gestões precisam incorporar para se desenvolver é a capacidade de manter os times engajados. Uma pesquisa global da Gallup aponta que apenas 21% de profissionais se sentem engajados no emprego. Ou seja, fazer talentos irem além da execução (de raio laser) e ajudarem na criação de novos produtos é um desafio e tanto.

A má notícia é que não é fácil criar um ambiente que incentiva performance, diversidade, criatividade e inovação. A boa notícia é que não existe essa coisa de que “só talentos natos podem liderar”. Acredite: liderança também é algo que se pode treinar.

Digital is the new black

Outro levantamento da Deloitte com lideranças listou três características que identificam empresas que estão na vanguarda dos próprios segmentos: performance no mercado, clareza de visão e maturidade da tecnologia. Apenas 11,6% dessas empresas tinham índices significativos nesses três quesitos. O que elas tinham em comum? Uma liderança orientada para growth e que priorizava, além de estimar, o valor da tecnologia.

Tentando puxar isso para uma visão de liderança, dá para dizer que um perfil específico tem se destacado: o chamado executivo digital. Aquela pessoa que tem um olhar de como incorporar a tecnologia nos negócios e consegue equilibrar gestão e liderança — em outras palavras, resultados e visão de futuro.

Há quem diga que os tempos “pedem” pessoas executivas ambiciosas e capazes de conduzir mudanças significativas em meio à incerteza. Eu diria que é um bom começo.

Tem muito mais pano para manga nesse assunto. Dá só uma olhada na seção #Big Numbers:

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