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Como a demanda por profissionais na área de tecnologia afeta o mercado? E quais os efeitos que esse gap de mão de obra causam na trajetória dos empreendedores? Essas são duas questões cheias de variáveis e complexas.
O episódio de hoje tem as participações especiais de Laura Santana, Gerente de Desenvolvimento de Negócios na AWS, e Miguel Carvalho, Co-fundador da Takeat. Durante o papo, indicamos o que a pessoa que quer se tornar profissional de tecnologia precisa e como os times de recrutamento podem garimpar e lapidar talentos.
Antes da dar o play, eu tenho um recado para quem é fã de carteirinha do podcast: para saber quando o nosso episódio sai em primeira mão, clique neste link aqui e faça parte da nossa rede de transmissão do WhatsApp!
O programador do futuro
Mas, como eu já comentei, não dá para analisar o gap que temos em relação às pessoas especialistas em desenvolvimento, ciência de dados, segurança de TI e várias outras áreas sem dar um passo atrás e fazer duas perguntas básicas.
O que é e qual o tamanho do gap?
Para resumir em um tuíte: o gap é a diferença entre a demanda por profissionais de tecnologia e a oferta de profissionais qualificados para preencher essas vagas. É esperada uma demanda de 800 mil novos profissionais na área de tecnologia entre 2021 e 2025. Já olhando para o que se pode esperar do mercado de trabalho em relação à demanda de profissionais, os dados do Fórum Econômico Mundial.
Quando a gente observa o volume de novos profissionais e as áreas onde esses talentos são necessários, é que temos uma conta que não fecha. O caso é que não só faltam profissionais, ainda há desbalanceamento entre as habilidades necessárias e um bom número de profissionais que estão se formando em outras áreas.
Quais são os profissionais mais necessários?
Do outro lado do balcão: a visão do empreendedor
- Atrasos no desenvolvimento de produtos e serviços;
- Aumento dos custos de contratação;
- Perda de produtividade;
- Dificuldade de inovação;
- Em última instância, risco de falência.
Para resolver a questão no curto prazo, vale de tudo: reforçar a cultura, caprichar nos benefícios, ofertas de equity e o investimento na formação dos profissionais. Tem ainda quem aposte na terceirização das áreas que não fazem parte do core business das startups, como infraestrutura, por exemplo. Enquanto isso, crescem as soluções no-code ou low-code na qual os conhecimentos em programação necessários são menores.
E onde entra a IA?
O impacto da Inteligência Artificial nesse cenário deve ser revolucionário. Se essa tecnologia pode ser uma das responsáveis por resolver grandes problemas, ela também precisa vir acompanhada do desenvolvimento humano e de talentos. Afinal de contas, alguém precisa fazer as perguntas certas para a IA, não é mesmo?
Acontece que a demanda por profissionais cada vez mais aprofundados em temas complexos como IA e machine learning pode sim criar uma nova corrida pelo ouro em um futuro breve. O resumo da questão vai por essa linha:
- É esperada uma demanda de 800 mil novos profissionais na área de tecnologia nos próximos anos.
- O cenário mostra que é preciso mais agilidade para formação de profissionais para o mundo tecnológico.
- As startups trabalham em várias frentes para resolver a questão: seja formando ou retendo os talentos.
- O mercado de tecnologia tem potencial de mudança de patamar nacionalmente – e precisa ser um projeto de país.
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